sexta-feira, 27 de novembro de 2009

... simples


Peguei numa costela de um homem pré concebido por alguém superior. Moldei-lhe as formas, à imagem da minha suprema perfeição.
Olhei a obra acabada e constatei com regozijo, aquilo a que me tinha proposto.
Irei chamar-lhe ADN, para que as criaturas vindouras tenham a minha assinatura.

José Rios

sábado, 10 de outubro de 2009

Autobiografia...

O meu passado é algo indescritível por meras palavras escritas numa folha virgem ainda.
Vou escolhendo a quem contar um ou outro episódio, porque assim se proporcionou.
Não ia querer ferir susceptibilidades com histórias menos próprias para quem não está preparado para o fazer.
…a minha história começa onde acaba uma página, e outra se inicia isenta de palavras.

José Rios

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

??????????????



A nau navegava calmamente, quando no cimo do caralho avistei enormes quantidades de pitas espalhadas por praias imensas.
Haveria gente em tão estranha paisagem????


quarta-feira, 22 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sonhador e livre


... diria que a vergonha limita-nos perante os outros. Quando estamos sozinhos essa palavra não existe, logo também o próprio sentimento deixa de ter significado. Porque daremos então importância a algo que não nos preocupa como seres individuais que somos?
Haveria certamente muitos estudos a corroborar, esta ou aquela teoria, certa para alguns, mas posta em causa por alguém que tem uma outra.
Digamos que a vergonha nos é transmitida por quem nos rodeia, para que nos possa censurar por actos menos conseguidos, ou mesmo provocatórios que eles julgam censuráveis.
Mas estes que nos apontam o dedo em sinal de reprovação também têm descuidos, azares e atitudes menos correctas. E isto dá-me um certo gozo, não que lhes vá fazer qualquer reparo, mas a justiça é feita e a injustiça saldada.
Estes sentimentos condicionam a educação que transmito aos meus filhos, tento ser o mais assertivo possível indo até contra as minhas próprias convicções, sempre com o intuito de os proteger de uma sociedade que não suporta diferenças culturais e filosóficas. Por outro lado o meu Eu continua reivindicativo, sonhador e livre.
Não fora a minha condição de pai “responsável” e chamar-me-ia revolucionário.