Morfeu decide reunir alguns Deuses para promover uma noite de sonhos. Pede ajuda a Hipnos seu pai, que orna toda a vasteza do Oceano com papoilas vermelhas.
Como não poderia deixar de ser Zeus é convidado, para que controlasse a chuva, raios e trovões. Razão soberana do Deus supremo.
Eis que surge Hermes assinalando os caminhos com pequenos montículos de pedras, que os convivas seguiriam como orientação. A seu lado Hades vindo do mundo dos mortos.
Das profundezas do mar onde habita, aparece Posídon, traz ostras para a festa e pérolas para as Deusas. Sente-se o vento com a chegada de Hera a rainha dos céus. Atena chega logo a seguir, numa sacudidela de sabedoria e integridade.
A oscilação ao longe anunciava Hefestos, apesar de dominar o fogo e os vulcões a sua deficiência física não passava despercebida. Depois de mais uma vitória no seu currículo Niké traz oferendas, uma cria de tigre e ambrósia, a alimentação divina.
Acompanhada por seus irmãos Hélios e Eos vem Selene, iluminada pelo luar de uma noite de lua cheia. dentro de um tornado que à muito rondava o concílio aterra Cronos, já oirado da sua longa viagem.
Faltavam ainda duas personagens que eram esperadas impacientemente.
Batida pela brisa suave, uma beleza estonteante de seu nome Afrodite. Faz-se silêncio, todos anseiam um olhar seu, um sorriso, um lugar a seu lado.
Como sempre Dionisio chega em cima da hora, uma situação que todos perdoam. O vinho, o néctar que ele elegeu para a noite é justificação mais que suficiente para a sua falta de pontualidade.
Todo aquele ópio que as papoilas espalhadas por Hipnos emanavam, lhes toldava a visão. Ao longe o que diziam ser um navio, não era mais do que um delírio.
São místicos os designios dos Deuses.